Hoje, sinto sua falta enquanto ando por aí e me lembro de como eu era livre quando estava com você, mas nós nos separamos. Também estou tentando lembrar dos erros que cometemos, ou talvez tenha sido só eu. Fui eu quem nunca deixou você se sentir livre como eu costumava me sentir. E talvez seja por isso que você.

Mas agora eu sei. E hoje estou sentindo falta daquela parte da minha vida de ver o pássaro vagando livremente e perceber que eles estão em casal, como deveríamos estar.

Quando me sento tento lembrar

Quando nos encontrarmos; quando nos beijamos em novembro

Sempre parece uma brasa quente

Aquecendo a câmara mais interna do meu coração.

É um sentimento que acho difícil de explicar

Uma sensação que você encontra quando está na chuva

Enquanto afoga toda a sua dor entorpecente

E lave aquela mancha mais teimosa de lápis de olhos borrados...

Quando nos tocamos; quando rimos no meio da sala

O sentimento acendendo a faísca há muito tempo apagada

Ela descasca minha velha casca envelhecida

E me sinto mais jovem...

Eu me pergunto se posso te ver depois de julho que nunca te encontro, roubando momentos no verão; sob o sol, nós mentimos

Pode ser difícil até tentarmos

Querido, o que continua vivo é forte, não me deixe no silêncio...

São quase três horas e ainda estou acordado, também procurei pessoas para ligar, mas não encontrei ninguém. Mas meu relógio está constantemente me lembrando que o tempo está passando, você deveria dormir. E eu quero que alguém pergunte "Como?" Mas como eu disse "Não encontrei ninguém".

A felicidade está na pessoa sentada ao seu lado e na sua capacidade de conversar com ela. Felicidade é interação humana lúcida e empatia. A felicidade está em casa. E o lar não é uma casa – o lar é um conceito mitológico. É um estado de espírito. Um lugar de comunhão e amor incondicional. É onde, ao cruzar o seu limiar, você finalmente se sente em paz. 

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Muito se fala de ser leve,

Muito se discute de tratar bem pessoas,

Muito se questiona o toque...

Muito se debate sobre acolhimento;

Muito se exige resiliência.

E ninguém têm coragem de fato

De ser de verdade.

Pessoas vendem tais palavras como prata... Outras vendem cursos como modelo de comportamento... Pessoas frágeis falam que desejam essência ao invés de beleza.

Vi uma gaiola feita de peles e alguns ossos... Vi a essência mais bonita de um ser humano engaiolado... pude contemplar uma felicidade falsa, um canto tão lindo e ainda assim, baixinho. Perguntei com os olhos marejados: - Tu és tudo que todo ser humano busca. reluz ao falar, sorrir com o olhar, encanta pela simplicidade... Atrai olhares admirados de adultos e sorrisos de crianças. Conversa tão bem com idosos e dá bom dia ao desconhecido na rua... Tu és a essência que toma banho de chuva, anda descalça na grama, se lambuza de sorvete, rir com o vento. Diga-me. Como podes viver nessa gaiola e ainda que triste, brilhar tanto!?

Ela então me fitou os olhos, juntou as mãos delicadas no peito e disse que ao se apaixonar por um outro ser, eis que precisou se adaptar no mundo só dele. E ainda que triste, sua essência vibra!

Refletir sobre tudo que senti ao ouvir verdades tão únicas e me dei conta que não sou uma pessoa que tenta impressionar os outros. Eu sou alguém que está tentando progredir. O foco é diferente. 

A essência não se muda, se aprimora.

Comportamento não se muda se refina.

Posicionamento não envelhece se adapta as mudanças.

A beleza do ser humano não deprime se embeleza.

E somente no fim da melhor idade de um futuro, entendemos que perdemos pessoas e momentos por conhecer o melhor do humano, e que no egoísmo do poder de posse, não compartilhar com a solidão que pesa o peito jaz frio.