... Expressividade ...

"Decifra-me mas não me conclua, eu posso te surpreender! - Clarice Lispector

Meu Diário
01/02/2025 03h59
Aprender a ser gentil consigo...

Muitas vezes, somos nossos críticos mais severos, esquecendo de reconhecer nossas próprias conquistas e a resiliência que nos trouxe até aqui. O equilíbrio entre assumir responsabilidades e compreender que nem tudo está sob nosso controle é essencial para seguir em frente sem se sobrecarregar com pesos desnecessários. Ser mais gentil consigo mesmo não significa se eximir de desafios, mas sim entender que crescimento também passa por autocuidado e autocompaixão. Você está certo: enquanto não desistimos, sempre há espaço para mudanças e novas oportunidades. E, às vezes, as melhores reviravoltas da vida acontecem quando aprendemos a seguir em frente sem carregar o passado como uma âncora. Esse novo capítulo que você está vivendo é prova de que o esforço e a dedicação fazem diferença, mesmo quando a sorte não parece estar do nosso lado. Você chegou até aqui por mérito próprio, e cada passo à frente é um lembrete de que sempre há um caminho, mesmo que ele não seja exatamente como planejado.

 

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por Monet Carmo em 01/02/2025 às 03h59
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
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26/01/2025 18h53
Foi do nosso jeito. E isso é uma merda.

Vamos lá, a nossa comunicação nunca foi boa, eu acho que em algum momento ela deve ter se perdido, e no fundo eu sei o momento em que ela se perdeu, mas todos os meus gestos continuam sendo de gostar, de querer, todos os meus gestos continuam sendo... Desculpe-me, eu não consigo falar.

 

É incrível como eu tenho tanta coisa pra falar, mas eu não consigo. Então, a gente, quer dizer, eu, eu tento expressar de alguma forma. E confesso que eu escrevi mais coisas, só que eu acabei trazendo no bolso. 

Não sei se foi bom. Eu queria falar, na verdade, que não foi bom te ver. Eu queria falar que foi tuda uma merda, né? Que é o que eu sempre espero. É a minha expectativa que eu crio toda vez que eu tenho a oportunidade de estar perto de você, mas nunca é como eu quero. Nisso, você acaba ganhando de mim. Nisso.

Mas eu queria ir de encontro ao que eu acho, ao que eu penso, ao que eu sinto, e te dizer que isso é muito bom. Eu ser sua é muito bom. Todas as vezes que você me toma para você é bom demais!

 

Mas agora eu só posso te desejar coragem, resiliência e grandeza. Que você saiba reconhecer sua grandeza. Que você saiba reconhecer que os degraus que a gente dá na vida, mesmo aqueles que a gente não percebe, mas que em algum momento alguém tira a gente, de um pouquinho embaixo e puxa. Às vezes é uma coisa de nada. Mas que é através do olhar do outro que a gente se percebe grande. E você está grande. E eu tenho certeza que você ainda vai subir outros degraus. Tudo que você sempre quis, tudo que você deseja, tudo que você coloca para a meta, você consegue. Não no teu tempo, mas no tempo em que você está preparado para isso. Eu não vou dizer aqui que é o tempo de Deus, porque quando a gente estuda muito, principalmente o lado da filosofia... A gente acaba questionando Deus. Então, a conversa que a gente teve, eu te entendi perfeitamente. E aí depois eu descobri que você tem um livro estoico, um livro de estoicismo. E eu fiquei muito feliz de saber que você desenvolveu essa filosofia que sempre é realista demais. Uma filosofia de vida que nos ensina a ver as coisas, não com a emoção, porque a emoção às vezes cega a gente. Mas ver as atitudes, ver as ações de uma forma racional, razão. Afinal de contas, o ser humano é um bicho e às vezes, pela falta de inteligência ou pela falta de adestramento educacional, ele acaba sendo um bicho emotivo demais. E às vezes traiçoeiro demais. E a gente precisa, sim, ter esse equilíbrio. E foi isso que eu mais senti admiração por você.

 

A gente não conversou muito, a gente conversou bem pouco, mas ouvi a sua vida, ouvi atentamente você, pai, você, marido. Me fez entender que confiança, ela sai das quatro paredes e vai para a sala, ou vai para a cozinha. E eu fico muito agradecida por isso.
Obrigada.

 

Como você falou hoje, não some, mas você sabe que é isso que eu vou fazer. É isso que eu vou evitar. Porque você sabe que eu sou assim. Mas saiba que as vezes que eu pude ser sua, eu fui. E foi do jeito que a gente sabe.

Foi do nosso jeito. E isso é uma merda.
Fica bem!


Publicado por Monet Carmo em 26/01/2025 às 18h53
 
17/01/2025 00h33
A Madrugada e o Desejo

Era madrugada quando ele chegou, o som discreto da chave girando na porta ecoando pelo apartamento adormecido. Eu já estava desperta, como sempre ficava, na espera inquieta que fazia o relógio girar mais lento. Fingir que dormia era parte do ritual, um jogo silencioso entre o que eu queria e o que eu fingia não querer.

 

Ele entrou com passos leves, mas carregava aquela energia crua, densa, que preenchia o ambiente mesmo sem dizer uma palavra. O cheiro da noite estava nele – tabaco, estrada e aquele perfume que parecia ter sido feito para seduzir. Eu senti antes de vê-lo, um arrepio percorrendo minha pele antes mesmo que ele tirasse o casaco e deixasse os sapatos perto da porta.

 

Quando finalmente chegou ao quarto, a penumbra o vestia como um segredo. Ele sabia que eu não estava dormindo. Não era necessário dizer. A respiração densa e o silêncio cúmplice eram um convite. Ele se aproximou devagar, os dedos tocando a beirada do lençol como se pedissem permissão. Mas não havia dúvidas: meu corpo já estava em chamas antes mesmo de ele me tocar.

 

O peso dele na cama era um universo inteiro. Sem pressa, suas mãos encontraram meu corpo, explorando cada curva como se fosse a primeira vez. Não era. Mas ele tinha esse jeito, de fazer tudo parecer novo, como se cada toque fosse uma descoberta, cada beijo um capítulo inédito.

Eu gemi quando ele mordeu minha clavícula, uma mordida leve, suficiente para me lembrar que eu era sua naquela madrugada. Não havia promessas, não havia amanhã. Só o agora, o calor, os lençóis embolados, o suor escorrendo pela pele. A madrugada foi longa, mas nunca longa o suficiente. Ele partiu antes que o sol nascesse, como sempre fazia. Mas dessa vez, eu não dormi depois. Fiquei na cama, sentindo o cheiro dele no meu travesseiro e o eco dos seus toques na minha pele. Era um jogo perigoso, eu sabia, mas ainda assim, estava disposta a perder.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Publicado por Monet Carmo em 17/01/2025 às 00h33
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11/01/2025 11h53
Janeiro Branco, uma campanha genuinamente Brasileira

Uma campanha genuinamente Brasileira idealizada pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão, em 2014, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da saúde mental e do bem-estar emocional.

 

A iniciativa foi inspirado pela percepção de que muitas pessoas iniciam o ano focadas em novos começos e projetos, mas frequentemente negligenciam a própria saúde mental.

 

🍀Objetivos do Janeiro Branco☘️

 

1. Conscientização Social: Promover debates e reflexões sobre a saúde mental e o impacto dos transtornos emocionais na qualidade de vida.

 

2. Quebra de Tabus: Reduzir o preconceito em relação às doenças mentais, incentivando as pessoas a procurarem ajuda.

 

3. Prevenção e Educação: Ensinar a identificar sinais de problemas psicológicos e estimular hábitos que promovam equilíbrio emocional.

 

4. Atenção ao Coletivo: Mobilizar instituições públicas e privadas para a criação de políticas que valorizem a saúde mental.

 

🍀Por que o mês de janeiro?

 

Janeiro marca o início de um novo ano, um período associado a reflexões, promessas e resoluções.

 

É um momento em que as pessoas estão mais dispostas a pensar sobre suas vidas e fazer mudanças.

 

💫O "branco" simboliza uma "folha em branco", pronta para recomeços e novas histórias.💫

 

✨️Atividades Promovidas

 

Durante o mês, diversas ações são realizadas, como:

 

🎯Palestras e rodas de conversa sobre saúde mental.

🎯Campanhas educativas em escolas, empresas e comunidades.

🎯Atendimento psicológico gratuito ou com valores acessíveis em algumas regiões.

🎯Incentivo ao autocuidado e à busca por suporte emocional.

 

A campanha tem ganhado força a cada ano, promovendo um espaço de acolhimento e diálogo, e ajudando a desmistificar o cuidado com a mente como um pilar essencial da saúde integral.


Publicado por Monet Carmo em 11/01/2025 às 11h53
 
25/12/2024 16h59
A lealdade de um time.

Um time não é feito de laços emocionais incondicionais como os da família, mas de acordos, sinergias e responsabilidades compartilhadas. No entanto, é inevitável que, em equipes bem conectadas, surjam sentimentos de cuidado e apoio mútuo. Não porque precisam ser "família", mas porque reconhecem o valor do outro no coletivo.

 

Se o time te protege, é porque confia na sua liderança. Se você sente orgulho deles, é porque vê nos resultados a soma do esforço de cada um. E isso, mesmo sem o rótulo de "família", pode ser tão poderoso quanto. O essencial é que cada membro saiba que, mesmo no ambiente profissional, pode contar com os outros.

 

Portanto, não é errado. É um reflexo de algo raro e valioso: a harmonia e o respeito que transcendem as obrigações e criam um ambiente em que todos crescem juntos. Não precisam ser uma família para isso. Precisam apenas ser humanos trabalhando em sintonia.

 

E essa sintonia for de resultados positivos que o círculo jamais se quebre. Uma vez, que a busca da excelência é construída por várias mãos!


Publicado por Monet Carmo em 25/12/2024 às 16h59
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