... Expressividade ...

"Decifra-me mas não me conclua, eu posso te surpreender! - Clarice Lispector

Meu Diário
07/06/2025 15h55
A Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han.

Li duas vezes o mesmo livro antes de conseguir escrever sobre ele. E só depois da segunda leitura percebi que o que ele provoca não é só entendimento é espelho.

 

O livro é A Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han.

Um ensaio curto, mas brutal.

 

Han não escreve para entreter. Ele expõe. Com frases enxutas, ele desmonta a ilusão de liberdade em que vivemos: a de que somos livres porque podemos tudo — quando, na verdade, estamos presos ao ideal de sermos tudo. Esgotados. Ansiosos. Viciados em produtividade.

 

Ele chama isso de violência da positividade.

O novo regime não nos oprime — nos estimula.

Não diz "tu deves", diz "tu podes".

 

E é aí que mora a armadilha:

➡️ Se tudo é possível, o fracasso é culpa tua.

➡️ Se não performas, não produzes, não dá conta… o erro és tu.

 

O autor não oferece soluções rápidas. Ele sugere silêncio, tédio, pausa.

Ele aponta o ócio não como desperdício, mas como resistência.

 

Ele grita, com ternura filosófica:

 “Talvez o maior ato político hoje seja parar.”

 

Depois de ler duas vezes, entendi que não era só sobre o mundo lá fora — era sobre mim.

Sobre o cansaço que não passa com sono,

sobre a cobrança de parecer bem mesmo exausta,

sobre o perigo de confundir desempenho com existência.

 

Será que o teu cansaço também tem outro nome?

Será que estás tentando ser incansável para caber num mundo que adoece quem sente?

 

Se tu também já te sentiste esgotado tentando “dar conta de tudo”, me conta: o que te salva nos dias em que até respirar parece tarefa?

 

#ByungChulHan #SociedadeDoCansaço #FilosofiaContemporânea #SaúdeMental #Reflexão #CulturaDoDesempenho #Autenticidade #Pausa #Produtividade #LinkedInReflexivo


Publicado por Monet Carmo em 07/06/2025 às 15h55
 
01/06/2025 21h47
LinkedIn: Nem sempre o que mais nos cansa é o excesso de trabalho. Às vezes, é o excesso de silêncio.

Nem sempre o que mais nos cansa é o excesso de trabalho. Às vezes, é o excesso de silêncio.

 

Durante anos, aprendi a sobreviver sendo competente.

Ser eficaz virou minha armadura. Saber lidar com tudo — desde crises técnicas até relações humanas desequilibradas — me colocou em lugares de destaque, mas também me levou a um tipo de solidão funcional.

 

Recentemente, decidi fazer um experimento:

e se eu tratasse a mim mesma como trato os projetos que entrego?

Com revisão. Diagnóstico. Pareto. Plano de ação.

 

O resultado foi um choque... e um alívio.

 

Percebi que:

🔸 Eu compensava falta de reconhecimento com mais entrega.

🔸 Confundia ser forte com nunca mostrar cansaço.

🔸 Adiava meus limites para manter ambientes “funcionando”.

 

Então redesenhei minha lógica de atuação — em mim e no trabalho.

 

Reduzi o que me drena:

• Reexplicar o óbvio para quem não escuta

• Assumir responsabilidades emocionais que não são minhas

• Ser a “coluna” em ambientes sem reciprocidade

 

Potencializei o que me fortalece:

• Escrever com profundidade, com alma e estratégia

• Fazer análises que antecipam falhas — e não apenas consertá-las

• Dizer “não” com coragem e sem culpa

 

Esse é meu novo ciclo:

🌿 Menos desgaste, mais inteireza.

🛠️ Menos urgência, mais estratégia.

🧠 Menos obediência, mais presença.

 

Nem tudo precisa de mim inteira.

E cuidar de mim não me faz menos profissional — me faz sustentável.

 

Se você também está nesse momento de recalibrar suas forças, saiba:

 

💬 você não precisa aguentar tudo pra ser respeitada.

Às vezes, o verdadeiro respeito começa quando a gente para de aceitar tão pouco.

 

#Autoliderança #Recalibração #GestãoDeEnergia #Facilities #MulheresNaLiderança #ReflexãoExecutiva #ProfundidadeEstratégica #LinkedIn


Publicado por Monet Carmo em 01/06/2025 às 21h47
 
29/05/2025 20h28
Céu em carne exposta

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Publicado por Monet Carmo em 29/05/2025 às 20h28
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23/05/2025 17h11
🎩🖤

🖤🖤



 





Publicado por Monet Carmo em 23/05/2025 às 17h11
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11/05/2025 00h05
Com carinho e cumplicidade silenciosa...

....

Tem gente que chega e muda tudo. Mas tem gente que chega devagar...

E muda a gente por dentro.

 

Você chegou assim no gesto contido, no olhar tímido que evitava o meu, mas que dizia mais do que qualquer palavra. E de repente, sem a gente planejar, foi se construindo algo que não tem nome exato, mas tem presença. Tem entrega. Tem silêncio confortável. Tem aquele riso solto que só existe entre duas pessoas que se reconhecem.

 

O que temos não é comum e talvez por isso nos confunda às vezes.

Mas é justamente por não caber em rótulos que é tão bonito.

É feito de pequenas grandes coisas: dos nossos olhares alinhados, das nossas conversas doidas que acabam em reflexão ou provocação, dos nossos segredos bem guardados, e dessa confiança que nasceu no improvável e resistiu ao tempo, aos medos e aos não-ditos.

Hoje é teu dia, mas o presente é meu.

Porque estar ao teu lado de qualquer forma que a vida permita é crescer um pouco mais. É rir melhor. É acreditar que ainda existem laços que não apertam, só abraçam.

 

Parabéns por ser essa alma rara, generosa, intensa e, acima de tudo, verdadeira.

Que a vida te devolva em dobro tudo o que você oferece ao mundo (e a mim) com essa tua doçura crua, honesta e, sim, muito tua.

 

Com carinho, admiração e aquela cumplicidade que só a gente entende.

 


Publicado por Monet Carmo em 11/05/2025 às 00h05
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