![]() 29/08/2022 00h52
Nietzsche por Foucault, sobre sua morte...
Friedrich Wilhelm Nietzsche morreu em Weimar, Saxe-Weimar-Eisenach, Alemanha neste dia, 25 de agosto, em 1900 (55 anos).
O meu próprio encontro com Friedrich Nietzsche foi bastante invulgar, pois fiz a minha primeira leitura séria dos seus trabalhos enquanto estudava teologia num Seminário Cristão, e tenho-o lido desde então. Ninguém pode negar a tremenda influência que Nietzsche tem no pensamento moderno e contemporâneo. Aqui gostaria de partilhar os testemunhos de um dos mais influentes pensadores contemporâneos que nunca se esquivam de admitir a enorme influência que Nietzsche teve sobre ele. Como Alan Rosenberg e Joseph Westfall escreveram na introdução de 'Foucault e Nietzsche: Um Encontro Crítico'
(Bloomsbury Academic, 2018) - não há como escapar à conclusão de que, de todas as influências filosóficas e literárias no trabalho de Michel Foucault, uma das mais marcantes, as mais entrigantes, as mais duradouras, bem como as mais desafiantes é o trabalho de Friedrich Nietzsche.
"Nietzsche foi o primeiro a libertar o desejo de saber da soberania do próprio conhecimento: restabelecer a distância e a exterioridade que Aristóteles cancelou. "
Michel Foucault, Palestras sobre a Vontade de Saber (1970) - "Nietzsche foi uma revelação para mim. Senti que havia alguém bem diferente daquilo que me tinha ensinado. Li-o com uma grande paixão e rompi com a minha vida, deixei o meu emprego no asilo, saí da França: tive a sensação de que tinha ficado preso. Através de Nietzsche, tornei-me um estranho para tudo isso. "
Verdade, Poder, Auto: Uma Entrevista com Michel Foucault (25 de outubro de 1982) - "Eu sou simplesmente um Nietzschean, e tento, tanto quanto possível, num certo número de questões, ver com a ajuda dos textos de Nietzsche - mas também com teses anti-Nietzschean (que, no entanto, são Nietzschean! ) – o que pode ser feito neste ou naquele domínio. Não tento mais nada, mas tento fazer bem. "
Michel Foucault, Foucault Live, traduzido por John Johnston, editado por Sylvere - Desenhos, semi-textos, Nova Iorque 1989, ------------------------------------------ Foto: Fotografia de Friedrich Nietzsche a ser cuidado pela sua mãe, Franziska Oehler, foto tirada por Hans Olde Publicado por Monet Carmo em 29/08/2022 às 00h52
28/08/2022 21h47
Amar...
Amar é o desejo de se permitir acolher o todo. Publicado por Monet Carmo em 28/08/2022 às 21h47
20/08/2022 13h22
Sandman: Reflexão sobre "Desejo"
No início da obra nos é introduzido Desejo, um dos perpétuos que anseia por destruir seu irmão Sonho. Mas quando olhamos em seus olhos prateados lá eu vemos? Nós, isso mesmo, eu, você, e todos os demais.
É estranho pensar que elu nos representa na obra, mas se pararmos pra pensar Desejo é o perpétuo mais próximo da humanidade.
Desejo é simplesmente a consciência por trás do desejo, não causa, mas quem o rege, e muitas vezes de forma reativa. É aquilo que queremos, aquilo que assumimos que queremos e aquilo que não assumimos que queremos.
Desejo parece ser mal por completo mas na verdade de Desejo é apenas o que elu é, o desejo, e se encerra em si, como nós quando desejamos algo e então quando obtemos o desejo se encerra em si.
Talvez a reflexão aqui seja que todos nós temos uma parte que queremos esconder, algo que não nos orgulhamos, mas na verdade deve ser trabalhada pois, como Desejo, é aquilo mais humanos dentro de nós, mas precisa saber lidar.
E é esse o cuidado que temos que ter, pois o desejo pode ser bom,o desejo pode ser mau, o desejo pode ser benéfico, o desejo pode ser maligno, e nós temos que nos entendermos para ser pessoas melhores. Mas uma coisa é certa, Desejo tem os olhos dourados como os de um gato. Publicado por Monet Carmo em 20/08/2022 às 13h22
19/08/2022 10h06
O meu "eu" ser essa pessoa...
Tem um tipo de ser humano que não gosta de sair de casa... e gosta de ficar só no quarto... e quando sai faz o trabalho e volta sem conhecer ninguém... São as mesmas pessoas que têm um ou dois amigos próximos e não ligam para ninguém… São os mesmos que sempre estão com os telefones no modo silencioso e não esperam que ninguém pergunte sobre eles... São os mesmos que abrem o Facebook 24/24 horas sem falar com ninguém... elas. São as mesmas pessoas que amam o mar, o deserto, o inverno, a solidão, a calma... São as mesmas pessoas que estão sempre sorrindo, vagando em sua imaginação, sem machucar ninguém. Publicado por Monet Carmo em 19/08/2022 às 10h06
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A vida lateja...
......... Publicado por Monet Carmo em 18/08/2022 às 17h56
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