Delirios
Conforta-me tais delírios sem compostura
Transbordantes suores de pele tesa; Sublime tremor de um corpo dourado Extasiando o ar de um cheiro... Pecado! Bálsamo de um corpo enclausurado Morada de minh’alma solitária. Donde não há frio que tortura, E dentro de teu corpo aconchego-me e vibro! Com ardor sussurro desejos profanos Em doce leveza deste amor insano Ofereço-te meu corpo como alcova; Que outrora não mais vazio...
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 17/03/2008
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