![]() Ardes em mim como febre indomável, um clarão que me dilacera por dentro, sem promessa de repouso.
Tua boca não é ternura… é deserto em chamas, onde me arrasto sedenta, procurando o veneno que me consome.
Quando me invades, não é luz que ofereces, mas a vertigem… o gozo obscuro de perder fronteiras, de ser tomada até não restar nome.
Teu beijo é lâmina e altar, onde minha carne se dissolve em oferenda, e cada suspiro é morte e renascimento, como se a vida só tivesse sentido ao se dobrar diante da tua violência. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/08/2025
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