![]() Se eu fosse a febre oculta em tuas veias, fogo sem trégua, que a noite não consome, erguer-me-ia em silêncio, entre escuridão, e em tua sombra cravaria meu corpo.
Não busco a paz… Que paz só morre; anseio a tempestade, a dor que fere, o escuro abismo onde não nasce o ser, o beijo atroz que mata, e ainda é prece.
Oh, deixa-me cair onde o inferno arde, se em tal penumbra teu sopro for meu guia; abraço a cova, e nela sou covarde, se em sua terra teu corpo me vigia.
Seja a morte, a vida, ou chama sem fim… arde em ti minha ruína… e meu jardim. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/08/2025
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