Quando o silêncio também é culpado

Tem assuntos que a gente queria que nunca precisassem ser ditos…

Mas precisam. Porque enquanto um lado fecha os olhos, o outro finge que está tudo bem… E no meio, existe uma infância que não pediu pra ser exposta.

Sou seguidora a muito tempo do YouTube Felca... E nessa semana, mais uma vez ele foi gigante! Meteu o dedo em um câncer digital... E como de costume, Felca consegue prender seus seguidores não só pelo tema, mas o jeito como lidou e apresentou o assunto... Ele não posou de santo… não se escondeu atrás de frases prontas… Falou olhando pro problema como quem sabe que cada palavra carrega peso.

A exposição infantil, a adultização, o espetáculo que se faz com o que devia ser protegido… tudo isso foi colocado na mesa sem gritos e sem “caça likes”.

Foi conversa.

Foi desconforto.

Foi necessário.

Porque o perigo não é só quem explora…

O perigo é também quem assiste sem se incomodar…

Quem compartilha…

Quem normaliza.

E eu fiquei ali, ouvindo, lembrando que a pior violência não precisa de barulho.

Às vezes, ela se veste de normalidade.

Sorriso no rosto.

Fita no cabelo.

E uma câmera por perto.

Talvez o que tenha mais valor no que ele disse… é justamente o que ele não disse.

O espaço entre uma frase e outra… o tempo que ele deixou o incômodo respirar…

Esse é o tipo de conversa que não acaba no vídeo.

Acaba quando cada um decide o que vai fazer com aquilo que ouviu.

Pra quem quiser assistir:

📌  Felca conversa sobre EXPOSIÇÃO INFANTIL com Ana Beatriz

📌  Felca expõe o polêmico caso de Hytalo Santos | Opinião sem filtros

📌  Felca_ Adultização

A infância não é um conteúdo.

Não é moeda de troca.

E, definitivamente, não é descartável.