Ei…

Se estais lendo isso agora é porque alguma coisa aí dentro pesou demais.

E eu te conheço… não vais pra cima de qualquer jeito. Tu pegas um papel… segura a caneta… e começa a rabiscar como se estivesse desenhando um mapa. Não é mapa de cidade… é mapa de sentimento. Mapa de perdas. Mapa de futuros que ainda nem chegaram, mas que já moram na tua cabeça.

Tu começas separando o que é urgente do que é só barulho. O que é real do que é só medo disfarçado.

E escreves… escreves… até perceber que o que te incomoda de verdade nunca é o que aparece primeiro. Sempre tem uma raiz… uma coisa escondida lá no fundo… e é isso que te deixa inquieta. E ai, quando encontras… já respira melhor!

Não é terapia… não é receita… mas é o jeito que inventastes pra não agir no escuro. Pra não se culpar depois.

Porque tu sabes… no trabalho, no dinheiro, no amor… não suportas a ideia de se arrepender por não ter pensado direito.... E então… quando esquecer… voltas pra mesa! Abra o caderno. E

escreva até doer a mão, se for preciso.

Deixas no papel o que não queres carregar no corpo. E expresse no papel para compreenderem que s decisão que vais tomar é tua por inteira.

Assinado,

Eu mesma, de um tempo em que ainda lembrava que escrever,  é tambem se cuidar!