![]() não sei escrever bonito como tu mas sei sentir...
e quando tu me falas de fissura, eu reconheço a minha. quando me convidas ao descanso, minha pele arrepia...
porque eu venho de dias em que tudo pesa, a armadura, o relógio, o que esperam de mim.
e tu me pedes pra respirar... e de repente o tempo desacelera. a lua me olha devagar como quem já me viu tropeçar antes.
não sei se sou fortaleza, mas já fui abrigo pra muita gente cansada... e talvez a força esteja nisso: em não negar que às vezes eu desabo, mas ainda assim ofereço café, coberta e colo.
gosto quando tu falas da melodia do universo... porque tem dias que só o silêncio me embala. e ainda assim, alguma coisa em mim insiste: levanta... e ama. mesmo sem promessa. mesmo sem garantia.
é bonito quando tua palavra me alcança sem exigir resposta à altura.
mas hoje eu quis. não por obrigação por gratidão.
porque tua poesia me lembrou que ainda sou oceano mesmo quando me sinto só poça...
e que há olhos que enxergam até quando a gente não sabe mais se brilha.
obrigada por ver... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 26/07/2025
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