![]() Soneto da cautela e do quase sentirTe vi chegar sem pressa, sem alarde, com fala mansa e gesto que não cobra. Enquanto o mundo grita, tu não parte… Tu fica, escuta, ri e não te sobra.
Fiz força pra conter o coração, que já sangrou demais por menos toque. Mas tua calma me fura a proteção como quem entra e deixa o mundo em choque.
Mas sei demais do gosto da frustração, do amor que vem bonito... e vira corte. Por isso ergo muros com a mão, enquanto o peito implora por sorte.
Se fores só passagem, diz agora. Mas se for casa... fica. Entra. Me demora. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 14/07/2025
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