![]() Não foste o primeiro. Nem serás o último. Mas és o único que ficou… grudado no corpo, feito promessa sussurrada entre gemidos.
És o menos um da minha conta emocional — e, ainda assim, me somas em calafrios. Desejo tardio, mas inteiro. Presença que o tempo tentou apagar, mas o cheiro não deixou.
Foste a ausência que mordeu meu peito. A lembrança tatuada onde tua boca repousou. Não és mais amor — és vinho. Daqueles que queimam doce… e descem com verdade.
Teu sorriso ficou pendurado no meu gozo, ecoando nos dias mornos em que nenhum outro me atravessa. Zero esquecimento. Só arrepio de quem já foi altar e pecado na mesma noite.
E mesmo sem nome, sem endereço certo, tu és o feitiço que me reza de volta ao corpo.
Pra ti… Com o mais nu dos amores. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 10/05/2025
Alterado em 10/05/2025 Copyright © 2025. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|