![]() O Prazer que TransformaNão se engane — o prazer não é um luxo. É uma urgência. Não é capricho, é força vital. É excesso necessário.
Você já se deitou com alguém que não era só pele, mas linguagem do seu desejo mais cru? Já penetrou o outro não com o corpo, mas com aquilo que em você não se cala — esse gozo que insiste?
Então você sabe do que estou falando.
O dia seguinte não é apenas outro dia. É outra forma de estar no mundo. O corpo desperta antes do despertador. A alma treina antes da academia. Você fala com o porteiro com alegria genuína. A conta atrasada vira piada. O caos cotidiano se rende à sua vibração.
Porque quem goza de verdade — com presença, com escuta, com vontade — não está apenas transando. Está refundando a própria subjetividade.
Sade já dizia que o desejo não é moral. É política do corpo. E Lacan nos lembra que o sujeito é efeito do desejo.
Quem vive com libido ativa, com esse gozo que escapa da normatividade, entra num ambiente e o ambiente muda. Não porque é bonito, não porque é simpático. Mas porque vibra com a pulsação do real. Porque está em contato com o que há de mais autêntico: o desejo que move.
Você quer viver de verdade? Então coma — a vida. Com palavras, com gestos, com coragem. Com a fome dos que sabem que o agora é tudo que existe.
E se alguém se incomodar? Lembre-se: quem não suporta o desejo do outro, não suporta o próprio. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 03/05/2025
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