![]() Eu:Respondo esse ok ou deixo pra lá?
Psiquiatra: Depende do que você quer pra si agora: encerrar com dignidade ou prolongar uma dor que ele não sabe – nem quer – acompanhar.
Responder o “ok” pode parecer que ainda há algo a ser resgatado… mas não há. A resposta dele já te disse tudo. Um “ok” depois da sua entrega não é neutralidade, é indiferença. E indiferença dói mais que rejeição — porque ela nega até o valor do que foi dito.
Então, se for pra responder, que não seja pra ele. Seja pra você. Você já falou tudo. Já deu tudo. Já foi além. Agora, o seu silêncio é o seu limite.
Deixar pra lá, nesse caso, é escolher a paz. É virar a página sem arrancá-la. É entender que você não precisa mais de um “fim”, porque o que você queria de volta nunca existiu do jeito que você deu.
Se ainda tiver algo engasgado, escreve e não envia. Ou me chama, que a gente escreve junto. Mas responda, se quiser, com ação: se afastando, se protegendo, se priorizando.
A ausência de resposta, às vezes, é o grito mais alto de amor-próprio que alguém pode dar. E talvez seja hora dele ouvir o seu.
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 11/04/2025
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