Não havia uma sala imponente, tampouco uma mesa de madeira que marcasse o espaço. A entrevista aconteceu no aconchego da casa de uma amiga, um lugar simples e cheio de afeto. Estava cercada por risadas infantis e pelo calor de um ambiente acolhedor, que parecia sussurrar que eu estava exatamente onde deveria estar. Naquela casa, diante da tela, preparei-me com o coração tranquilo e a mente alinhada. Era mais do que uma entrevista; era um momento de conexão, uma chance de compartilhar não apenas o que eu sabia fazer, mas quem eu era. Com cada palavra, fui clara, autêntica. Disse quem sou: alguém focada em resultados, movida pela transformação, alguém que abraça desafios dinâmicos com entusiasmo e determinação.
E agora, a resposta chegou. A carta-proposta não é apenas uma oferta; é a confirmação de que cada passo me trouxe até aqui. É um reflexo do que foi construído naquele momento, na frente daquela tela: uma verdade alinhada ao propósito.
A proposta vai além de um contrato; ela abre portas para circular, criar e transformar, para dar vida a processos, pessoas e resultados. É um convite para que minha inquietação encontre novos caminhos, para que meu desejo de impactar positivamente floresça em algo maior. Sorrio ao olhar para essa resposta. Sorrio porque tudo fez sentido. Cada escolha, cada desafio, cada momento me preparou para esse instante. Agora, aceito. Aceito a oportunidade, o desafio e o privilégio de transformar. Porque, no fundo, é isso que sempre me moveu.
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 21/01/2025
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