A submissão na vida a dois não está necessariamente ligada ao nível de responsabilidade ou posição hierárquica que uma pessoa ocupa em sua vida profissional. Essa dinâmica é mais influenciada por traços de personalidade, valores, experiências passadas e o equilíbrio emocional de cada indivíduo.

Pessoas em cargos de grande responsabilidade podem, em alguns casos, buscar relacionamentos onde não precisam exercer o mesmo controle ou liderança que possuem no trabalho, como uma forma de descanso psicológico. No entanto, outras podem levar suas habilidades de liderança para a vida pessoal, dependendo de como enxergam a dinâmica relacional.

Além disso, a submissão ou dominância em um relacionamento depende também do parceiro(a) e da construção conjunta da relação. Algumas pessoas preferem dividir igualmente as responsabilidades e decisões, enquanto outras optam por um papel mais ativo ou passivo, dependendo do que lhes traz mais conforto e equilíbrio.

Em resumo, o comportamento em relacionamentos afetivos é altamente individual e não pode ser generalizado apenas com base no nível de responsabilidade profissional.