Preto e vermelho, sob o sol do deserto, eu vejo você—esperando, me aproximando da verdade que ferve em seus olhos, um mistério suspenso, um calor que só nós entendemos.
No silêncio que grita emtre nossos olhos, são os momentos que conhecemos, traçados em sombras e sorrisos, como ecos através do tempo, partindo e retornando, sempre circulando de volta, como mariposas atraídas pela chama.
Aqui estamos, olhos famintos, buscando reconhecimento um do outro sempre haverá a dor do desejo, da emoção de um primeiro toque, ainda familiar como mil vidas, como se tivéssemos segurando esses fragmentos, esses sussurros, por eras.
Nenhuma força no universo poderia arrancar isso— essa atração, essa amarra, Tempo após tempo, vida após vida, uma dança que somente os verdadeiros amantes poderiam conhecer, um ritmo antigo, só nosso. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 11/11/2024
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