Deixe-me ir para lá, onde o mundo acaba e a esperança surge – a esperança de que um dia alguém me encontre e que as pessoas não tire o brilho do sol chamado amor, e que a possessividade se dissipe.
Deixe-me ir para lá, onde eu possa ser eu mesmo sem ter ninguém no meu coração pendurado como crachá informando de sua função e que me chamem pelo meu nome e não por qualquer pronome ou nome como amor, gatinha, linda e nem de paixão.
Deixa-me ir para lá, onde não me escaneiam como se eu fosse uma espécie de máquina que tem peças diferentes debaixo da roupa. Que possam me ver com empatia, onde não preciso explicar demais as coisas.
Deixe-me ir sozinha já que sua companhia é impossível e isso me deixa liberta de alma e triste de coração por desejar te mostrar o quê meus olhos sempre vê e lembra de você!
Não quero e nem aceito você ficar no meu caminho por compaixão ou dó... Você precisa desejar ficar no meu caminho e me dizer:
“Você é minha responsabilidade e eu sou a sua rumo ao sol..."
Monet Carmo Recanto das letras 10/Outubro-2023 Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 10/10/2023
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