Não paro te olhar quando tive as poucas oportunidades de te admirar… Reconheci a tua beleza masculina, delicado, fugaz, arredio, curioso e tão desconfiado. Ainda, sim, tão bonito!
Há uma nobreza singular no seu sorriso, onde tua alma quase se liberta e, de repente, recua para dentro e fica ali, entre um sorriso meio trancado.
É uma luta ter a oportunidade de segurar uma alma, que não se explica a conexão, não se entende os afastamentos e um dia assim do nada… Uma declaração, um novo pedido para ficar, uma ideia de um novo lar, uma oportunidade para não te perder!
Ainda sinto teu peso em meus braços no ato do abraço, no colo que foi dado, no carinho das mãos durante uma conversa.
A nudez, sem sexo… A nudez respeitada… Minha essência ali, na palma da tua mão enquanto o coração explodia por dentro por sentir o calor, o peso é a respiração. Sem o ato consumado.
A energia pairava no ambiente. E esperava, hora de tua partida… Com a sensação de medo e receio de quando tu vais embora. (Talvez, tenha sido a última vez).
Sempre que fechava a porta e te via indo, me paira a dúvida se vieste roubar minha coragem e minha fé. Para me impedir de ver a beleza do impossível em nós, mesmo cheio de tantas diferenças.
Repare, não é nada fácil separar quando há um mundo dentro do meu colo que cabe todo o teu ser; mesmo que tu sejas um pouco, desequilibrados e cruéis, ainda assim, se o universo me trouxe para o mesmo lugar onde vibra teu ser, acredito haver vários motivos, para querer estar perto. Por isso, moço tão bonito. Sempre e eternamente… Eu irei te amar e te respeitar!
É foi uma honra. Ter sido tua.