Acho corajoso as pessoas se curam sozinhas, encontrando formas de lidar com o processo de autoconhecimento, descoberta das dores, compreensão dos motivos, reflexão de sua participação na dor e o sentimento de expandir coragens para perdoar, aceitar e seguir. Sem a ajuda de ninguém.
Abrir a alma e as emoções para sentir o quebrantamento e se permitir experiênciar a dor se disseminar no perdão do sofrer e eventualmente, após uma catarse, abraçar o luto!
O luto antes um pássaro engaiolado de canto triste e dolorido que irrita a alma e as emoções... Muitas vezes, nos falta direcionamento para lidar com todos os "Nó" que marcam cada década de nossa vida.
Temos convivido com vozes que não são nossas, pelo fato de não dá ouvido as nossas próprias vozes. Lembra do pássaro luto cantando, insistentemente que nos tira o foco de ouvir a nossa alma pedindo socorro.
É um ato de maldade vestir uma armadura para não aceitar a cura! E passar anos se protegendo dos erros dos outros somado com os nossos e multiplicado pelo avanço da vida, enquanto se protege do universo pelo medo de parecer frágil.
Sim, às vezes, é melhor não falar, o mundo se importa muito pouco com nossas lutas, mas a alma necessita de leveza de aceitação pelo o que outro é de bom ou ruim... Ele só deu o quê poderia dá. E isso, não depende da gente, pois o ato de libertar-se dessa armadura é nossa aceitação do erro e a libertação do quanto tempo ele vêm sangrando na gente.
A cura é leveza de amadurecer na dor e sentir leve para abraçar suas cicatrizes. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/05/2023
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