Lembro-me de uma vez em que estava discutindo, e no meio dessa discussão, desabei! - Estava tão em lágrimas que esqueci o controle emocional e me abateu uma frustração imensa de perder a oportunidade de ter por perto, talvez, a conexão mais bonita e com vestígios de cumplicidade que eu tenha imaginado só para mim e aquela sensação de perder meu lugar (se é que tenho) em teus sentidos (se é que faz sentido) e isso me incomodou profundamente.
O assunto, as falas, as palavras ficavam rodando em torno de mim e em uma súbita tontura. Esqueci como deveria te responder! Eu sei. Deveria ter me controlado e entender que a calma ali, deveria ser minha. E não insistir não falar nada e sair de vagar e lhe deixado quieto. Afinal, suponho, que não era esse o resultado que esperávamos ou talvez.
E como magoou suas palavras de desdém.
Vivemos em mundo tão carente de atitudes positivas e de ajuda sincera com o proposito de auxiliar um caminho... De aparecer... De mostrar o outro lado da moeda que conheço, e sei lá porque, eu acho que você pode ser tanto!!
Mas é o meu Mais e não o seu... Talvez minha régua seja alta, como um dia deixou escapar.
E sim, ela sempre é - É porque as pessoas que me cercam são grandes, são poderosas, são corajosas, são vencedoras e eu as incentivo sempre a se vê e se perceberem assim, e não aceitar de si menos que isso! A vida não é doce quando você aprende só.
E só quis te dá uma mão, um carinho, um afago e um sei lá... Voo talvez! (Um pouco de petulância de minha parte, concordo!.)
É certo que esqueci as palavras, perdi o diálogo... Perdi os planos... Perdi teu cuidado... E acredite, ah um amor diante de tudo isso que não se explicar!
Parecia que a mente havia secado. E não havia nada, exceto uma dúvida sobre mim mesmo - Quantas vezes, senti isso? Quais foram, às vezes, que minha alma saiu do corpo para abraçar outro corpo tão vivo e tão fechado, dores, desamor, luta e dor. - E foi então, que decidi me afastar!
A vergonha, o medo o teu silêncio com toque nada sutis de tua fúria, que um dia me prendeu entre tuas coxas. Sim. Eu não seguro sentimentos (você sabe) e me permitir chorar. Pela segunda vez, queria ter feito como sempre faço. Viro a página e sigo. Mas não, estais ali... Na mesma posição do telefone.
Entendi que talvez, precisarmos nos achar, conhecer um pouco mais e nos perder novamente (podendo ser para sempre) e se for isso, já levei um papo com todas as santidades que esse tipo de ciclo me deixa marcas e, ao mesmo tempo, me faz forte. É como se germinasse uma vontade de saber até quando? Até quanto isso irá perdurar. Só que até no mais alto desejo e amor, saiba que não renuncio a mim!
E assim, eu escolhi me fortalecer, me trazer de volta para plumo, me fazer as perguntas certas para sempre obter as respostas erradas por acreditar no sentimento das pessoas... tá tudo bem se frustrar se eu tiver errada. A gente segue. E cada um se cura do seu jeito, da sua maneira. Minhas feridas saram tão rápido que ainda consegue latejar de amor... Talvez, a gente cure pessoas ou talvez a gente arrebente pessoas... Mas saiba, que minha intenção sempre foi de cura e doação de qualquer coisa que eu tenha de bom; porém, não me permito desperdiçar o tempo inutilmente com quem brinca de esconde - esconde.
Ok!
Depois da discussão depois das poucas palavras depois do silêncio perturbador depois da sensação de saber que estou em algum lugar da sua galeria de fotos... E quantas fotos? Sei lá. Lateja qualquer coisa sussurrando em meus ouvidos que te ofereça algum tipo de proteção!
E assim fiz:
"O mal se vier
não te encoste
nenhum dedo,
tomba de joelho
e bebe o teu
próprio veneno"
Lembro da primeira vez que discutimos, a noite e madrugada foram de lagrimas, vinho e pensamentos. E alguns "tempo" "dias" "horas" "meses" "anos" "séculos" sei lá... Você chega, com um olhar que devora e um sorriso que me tira do sério, me diz que foi longe comprar cigarros enquanto pensava em toda discussão e que me queria por perto...