Não sou estranha... Respeito às decisões Das pessoas que se afastam de mim
Você pode me trair. Você pode me machucar. Você pode falar pelas minhas costas. E ainda assim, nunca terá um acesso de raiva. Eu esqueço você. E você se dissolve.
Entenda, Vou olhar para você E nunca mais te ver. Serás um ser invisível, passageiro, a quem poderei dedicar uma saudação distraída Dentro de um pensamento vazio.
Sim! Eu sei, Que pessoas como eu são desconfortáveis por ser prática E pela quebra de confiança, Rápida em ir embora!
Eu faço o que digo E antes disso o que penso. Então, honrarei sua decisão. Mas repare... Nunca haverá de mim perdão!
Reservo meu coração para poucos e quem decide ir embora é respeitado mas não pode voltar atrás.
Não escondo meu desprezo, Eu não moldo isso por conveniência. Eu mostro com palavras Mesmo que essas me sangre No meio de um silêncios abrasador Que me torne livre e nunca escrava de quem é usada.
Estou sendo livre agora... Com uma vida para me construir, entre asas quebradas e sangue engolido. E agora posso finalmente sorrir: Serena, machucada e orgulhosa de mim.
De você que não mais conheço, Meu nada... Neutra, branca, alva, transparente E luz nesse teu vale estranho De prateleiras quase infantis. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 06/03/2023
Alterado em 06/03/2023 |