A boca obscena, cheia de teu hálito engole palavras e não sente o ar... a tua louca luxúria, acariciam a jugular... vampirismo de Bram Stoker além de um sangue doce, escorre uma textura poética de odor de orvalho Assim, a fêmea é possuída, Orgia de letras, músicas e telas, convidam ao prazer, Tua alma leva aos prostíbulos da imaginação, Moças inocentes de imaginação infinita, Braços e pernas, deitam-se e abrem-se, Ao comando de teus olhos... Vem, insaciável inspiração de desejo! Expostos nessa fragilidade visceral, A inocência acabou, termina a racionalidade, O corpo treme de desejo e escreve com a língua, Enquanto extrai o sabor do beijo... A tua viril arte maliciosa, penetra a boca, Tuas metáforas devoram espaços, Escreve em corpos, uma espécie de liturgia pecadora, Enquanto o corpo incorpóreo, bebe o sangue banco Expurgado de teu prazer... Embriagando e viciando como antídoto da solidão: Paixão... Olhos sequiosos bebem na tua fonte, Em tua essência o segredo que guardas de teus desejos Um êxtase nada virginal. Tens o corpos livre que habita alma-prisão. Gritos e gemidos, risos e lágrimas na escuridão, Olhos fechados... O gozo A alma pinta tesão, tela do corpo! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 24/01/2023
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