Eu saía com uma garota que eu achava feia. Mas era muito gostosa. Eu deixava claro pra ela que nosso contato seria apenas sexo. Sem qualquer envolvimento além do físico. Ela topava. E transávamos muito... coisa de filme. Não demorou 3 meses pra eu contar os minutos para nossos encontros. Em 6 meses, já falávamos “eu te amo”, mesmo sabendo que não era realmente amor. E eu já a chamava de “linda” mesmo sabendo que não era linda. Ela sempre me falava que me amava e que “era minha”. Com 7 meses de relacionamento, nos encontrando 2x por semana, eu já planejava mudar pra cidade dela e morarmos juntos. No dia que eu falei com um corretor de imóveis pra alugar uma casa, ela terminou comigo. Eu sofri durante um ano inteiro... não me lembro de ter sofrido tanto por alguém que ainda está viva. O fato que meu sentimento por essa garota variou do ódio ao amor nesse período de um ano. Hoje eu desejo sua felicidade. Acho ela linda (mesmo sabendo que não é o padrão de beleza). E adoraria voltar a conversar com ela como conversávamos antes... mas não posso pq ela desapareceu do planeta. Eu sempre ouvia os jovens mencionando um adjetivo: “escravoceta”... e nesse contexto pude me enxergar como um.
Tenho várias conclusões dessa experiência de vida. Já me disseram que ela tem mais cabeça que eu.... o que vocês diriam? Antônio existe! Talvez possa ser você uma parte dele ou todo.
Enviado por Monet Carmo em 13/07/2022
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