Consentidas...
Arranhões, mordidas e sangue nos lábios; Dentes e línguas... Pele entrelaçada a grossa corda, Em nó sem dó acariciada. Olhos que olham um grito mudo Amordaça o que corpo estremece. Me ame como um capataz Que te amo como poesias... Suaves, doces... Quase românticas. O toque de seus dedos Traçando costas e braços Arqueando o corpo no sentir de arrepios. O silêncio diz o que sente sobre mim e seduzo o nó em laço forte sem nó! Quero o coração solto e o teu livre, Deixa doer de saudade esse ardor... Por um segundo, o confundo com "amor" Engana-me dizendo que me amas Como ama a LUA - a marrando no fio do mundo Elevando meu corpo já indefeso, acima do chão... Dos teus pés! A luz artificial, beija o escuro e pintas meus lábios de vermelho rubro, me encara mas uma vez. Mergulho na escuridão sensual. e Erupções pela pele abalam profundamente em dor Pedindo a necessidade da luz... E letal o desejo e o aceite de tua loucura. Mas antes me molde desejada, me faça amada, Permita ser almejada... Tua prioridade. Há nó que pode dilacerar sentimentos e toda constante se desarmonizar. Não sei quem vive em teu coração, Tenho correntes sem cadeado... Minha alma e densa e fina, Posso me transformar em fumaça; e todos os nó e laços serão apenas pano, palha, corda, cor e sangue! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 13/03/2022
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