Imortal.
Eis que sou pó da luz infinita
E vôo na brisa rumo ao horizonte perdido; Desvio caminhos, deixando rastro de brilho. E vejo-me em teus olhos sofrido. Faço-me em teu corpo deixado pela brisa Vejo-me em teu rosto um sorriso medroso Aceite-me como amor puro, cristalino. Eis que sou pó, lágrima... Gargalhada de Deus! Eis que sou mundo, imundo, feliz e triste! Eis que sou força, medo, sonho e ilusão! Eis que sou passageira que penetrou Em tua alma, ensinando-te o que amar É para os imortais, adoradores de solidão!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 20/10/2007
Alterado em 20/10/2007 |