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Não me Subestime Pois não sei ficar onde me aperta... Não tenho costume de aceitar aquilo que não quero. Tenho mania de soltar a pipa e vê-la solta, leve e dançante pelo céu azul de coragens absurdas... Não me leves a mentir/omitir para ter quem possa chamar de amigos... Ser sozinha é uma escolha normal de quem aprendeu a amar sua real companhia! . Não me prenda por lealdade não compartilhada, ou por jogos de interesse recheado de medos em descobrir minha capacidade blefar no jogo; por pura diversão sádica de como me olham. Não subestime quem sou... Não nutra a curiosidade sobre meus mundos... Não arquitete meus planos! Não me peça companhia se não sabes me tirar a voz, com audácia de me calar com a saliva de outra boca na minha... Sim, tenho prazo de validade e tenho coragens recicladas em diferentes formas de ser necessária sem ser! . Se subestimas e isso te satisfaz, tenha coragem de aceitar minha partida rumo ao básico e acolhedor modo de minha simples vida, de pés descalços... Donde renasço e ao grande passo do vôo, lanço-me ao mundo... E assim, simplesmente me liberto! . E dos teus olhos desapareço sem perceber... O mundo me domina a ser inteira em espaços que me caiba, do contrário... Rasgo, quebro e me liberto! . Não me subestime se te assusto e ao mesmo tempo te enraiveço, espero que a vida permitas encontrar outro ser que te acalme o coração e aceite a submissão de forma leve em candura; Afinal, aquilo que subestimas no outro é o desejar possuir pra si, o quê o outro têm... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 09/06/2019
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Tela de Claude Monet