Aquele momento que a gente deixa o olhar perdido e fica pensando qual o motivo de uma pessoa mentir? Omitir? Esconder? Inventar situações surreais?
Aquele momento que o mundo parece parar de girar e a gravidade abaixo dos pés em nada incomoda pois estamos cheia de "porquês" sem respostas, que nos prende ao chão ...
Aquele dia que as horas parecem ter acordado meio lento e pensar, buscar respostas já dá uma certa preguiça, pois não mudará nada! Afinal o ser humano ainda exigirá transparência, verdades, confidencialidades para si próprio não pratica-lo com o outro. Aquele dia que a gente só quer virar a página! Que o amor de ontem virou passado... Que o respeito do hoje e duvidoso... Que doar-se não vale a pena... Que somos mesquinhos, arrogantes, individualistas e sem sentimento. Sem respeito pelo doação presentiada...
Sabe aquele dia que parece que o anjo da guarda se deu folga e a alma ficou meia abobada, desligada de todos as emoções por não entender nada deles e nem sorrir e nem chorar pela bagunça e gritaria que fazem dentro da gente.
Aquele dia que queriamos apenas uma palavra de reconhecimento, de gratidão, de sinceridade exagerada, de coragens bonitas, de foda-se! Eu te amo caralho... assim, nada romântico!
Mais na verdade e mais um dia nublado com pancadas de chuvas, com os "nãos" ao longo do dia, trovoadas de arrependimentos, gotas de dedicação, pingos de cuidado, preocupação, doação para nada! Pois nem todo mundo tem coragem de enfrentar a chuva e se perceber vivo.
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 18/01/2018
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