Pegue todos os relacionamentos que não deram certo, pegue todas as aventuras que ja viveu... Depois acrescente alguém que verdadeiramente tu amou e bata no liquidificador de teu tempo, junto com às tecnologias e a facilidade de achar, ver, saber sem o outro ver!
bata por mais alguns segundos. Pegue um ser de alma funda e derrame a mistura até à borda (ops! Quis dizer copo! Copo fundo)... Coloque um canudo com cuidado e tome em goles satisfatórios que dure o tempo suficiente para saciar tua vontade. Depois deixe a alma suja, Ops!! O copo sujo sobre a linha imaginária do ontem; deixe ai, para que a chuva produzida pelas nuvens de calor da frustração, da decepção suba até o limite dos olhos e se choque com as emoções; produzindo gotas d'agua que faz chover sob a alma (ops!, corrigindo) sob copo sujo que limpa aos poucos, levando as impurezas, as certezas, as omissões, as invenções, as dualidades, as utilidades que tinha até a saciedade do último gole. A linha tênue da vida, absorverá o copo depois de limpo, a fim de, reconstrui-lo. Tirar os trincados; remodela-lo para caber um novo liquido... Uma nova sede... Uma nova fome... Uma festa que necessite de taças brilhantes e únicas que seja exposta à admiração dos olhos mais incrédulos da existencia de um gostar puro e cheio de essências e significados... Que necessite para isso nao um corpo-copo, mais uma alma-taça. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 21/12/2017
Alterado em 22/12/2017 |