Sabe aquela coragem que dizia não ter? Pois bem, sempre a tive! E graças aos céus não deixei acontecer como queria...
Mais saiba, que de uma vez por todas tomei a decisão de não julgar mais ninguem quê vive preso dentro de si mesmo. Por mim, apenas por mim vou amar quêm de mim pede amor. E se aceitar minhas estranhas manias na arte de fazer amor... com dor, sem dor, a três, a dois com brinquedos variados... Um contrato de confidencialidade assinado passarei a ser Alerquina de teus desejos (in) desejados que ficam na gaveta secreta dentro do que lateja no meio de tua virilha e extensão... Olharas meus olhos brilhantes ao ver teu semblante se iluminar, igual menino comendo seu prato favorito. Prometo, nunca mais fazer comparações entre tu e todos os outros poucos que na mesma sintonia me deixava ativa e louca de me permitir ser quem sou quando ninguem me vê! Mais sabe de uma coisa, jamais demonstrarei minhas fraquezas e nem minhas lágrimas novamente de quem chegou, bagunçou, fez festa e foi embora. Agora repare, prometo, não te prometer nada. Somente te permito ser meu, assim como, permitirei ser tua como, quando, onde e porquê me quiseres com ou sem pecado! Gosto do beijo molhado, que explora boca e inicia o santificado pecado de ser tua sem rodeio ou frescura... No chão, no carro, na grama, na praia, no mar no rio ou sob a alcova depois de insopar lençóis de nois dois. Consigo te desenhar no ar! O doce gozo enquanto dormes meu paladar reconhecer que nenhuma boca tirará sons e sensações como as que eu tirei, comi, afoguei e no calor de labaredas ardida, sob teu corpo suspiro! Não! Me deixe aqui... Deixa eu sentir o tremor que almejo... Pois aquele já não existe de igual maior desejo. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 14/11/2017
Alterado em 14/11/2017 |