Sou estranha! Me afasto e me aproximo com a mesma intensidade. Ao mesmo tempo que sorrir, posso chorar! Posso está com o coração cheio de felicidade e no próximo segundo uma angústia enorme me sufocar. Bipolar? Será? Não! Humana ao extremo.
Não sei vestir máscaras para esconder qualquer sentimento que seja... Não sei engoli palavras diante de pessoas mesquinhas, egoístas, sanguessugas e interesseira!
Me revolta o descaso do humano com o humano ... Me tira o brilho o medo que o homem tem de ser verdadeiro. Sim, sou estranha!
Sou um ser qualquer que têm os pensamentos carregados de histórias de Conto de fadas e de histórias de zumbis... Eu não sou daqui.
Sou uma espécie de tinta, de mancha, de ferida, de troféu, de amante, de amiga, de irmã, de filha, de um corpo desejado em promoção... Só que o manual de instrução em letras pequenas diz que posso ser viciante.
Posso me considerar tua cocaína, tua Coca-Cola, tua academia, teu passaporte, tua conta bancária, tua cúmplice em realizar teus desejos mais secretos.
Vende-se a ingenuidade de ser verdadeira, de acreditar em bons sentimentos, de doar-se sem nada em troca, de se satisfazer vendo o outro ser feliz, se realizando.
Talvez eu não seja daqui. Talvez seja estranha ... Talvez eu nem exista...
se me conheceste um dia, pode ser sido sonho.! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 27/08/2017
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |