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 Tempo!
Esse menino tempo. Hoje ao me olhar no espelho vi tuas marcas. Vi minha historia contigo em minha pele... em minha derme... epiderme... exatamente como amei todos os segundos, minutos, horas de ti sobre mim, sem dores, mais sim desejos! Arrisco a lhe confessar, que meu amadurecimento foi nesse tempo, que concluo e entendo meu medo de tuas chegadas... porém, te quero ao mesmo tempo com todas as marcas, de um desejo em viver todos os segundos de um tempo que me veste de insanidades, onde os segundos me úmidece sem mesmo ouvir teu tic-tac, bastando um sopro e estou pronta! Esse tempo que me deixa marcas de um infinito sempre cravado em minhas memória pela eternidade e vidas futuras. Pois repare, e inadmissível que somente nesse tempo de agora que me pulsa e que me tenha dado a satisfação de ter sido de ti... De ti que é te tão rápido, e que passarás voando de mim. Há de se acreditar, que em outras vidas o tempo não passará, pois mereço ser totalidade de ti!
Tu Ampulheta e eu areia, descendo vagarosamente feito suor que colhemos. Não posso crer que não irei te encontrar depois de uma morte para te amar em uma nova vida. Onde seremos os segundos do universo para concluir o quê tu, Amado tempo que me fez e faz viver e amar, para então morrer da forma mais bonita em ti. Em minha face, marcas dos meus anos... linhas de expressão me lembrará o Acrônico de tuas mãos extraindo minha essência escondida que me marca a pele no segundo do hoje... Afinal, nos futuros do amanhã, meu sorriso terá teu nome! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 17/05/2017
Alterado em 17/05/2017 Comentários
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Tela de Claude Monet