Pergunto-me por onde andam as palavras e esse vazio que ficou que tiravam rimas tão cheia de mim. há tempos que não dialogava com o silencio e não escutava meu choro, meu medo, minha saudade.
A bebida forte sob a mesa... A garrafa vazia, a musica interrompida pelo pensamento que voa alto, buscando algum tipo de sentimento ou um alguém, cujo qual me fazia bem. Uma lágrima desce sorrateiramente com certo medo de que eu perceba o gosto doce e salgado que me prova o quanto tudo agora e passado.
Olhando o céu escuro que pinta a madrugada chegando... Observo a faxina das estrelas caindo, sumindo de meus olhos que agora arde. Imagino o mergulho de todas elas morrendo em algum lugar sob o chão da terra e meu silencio se quebra com um grito abafado... Teu nome! E então acordo o sol. Meus olhos petrificados pelo sono que veio e que se foi... As mãos frias e os lábios vermelhos de tanto morde-los pelo desejo que enterro agora dentro de mim. Queria saber de ti... Ler teus sonhos, beber teu álcool, tomar teus remédios, falar ate o amanhecer! Gozar dizendo que te amo.. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 09/04/2017
Alterado em 09/04/2017 |