Ela confessou que o ama, depois de ser engolida pelos medos que envolve tantas decepções dos ontens... Mesmo assim, ela se encheu de amor e soprou nos ouvidos dele...
Sim! Eu amo você!. Ela tirou do peito aquele vazio da presença corriqueira dele nas horas dela... Ela foi tão sincera que transbordou amor pelos olhos e fez o coração arder pelo silêncio que agora ele recita. Ela entendeu que ele sempre esteve ali... sob a mira dos olhos e por algum motivo a noite impedia a claridade do sol de iluminar aqueles olhos tão necessitado de vida... de carinho... de desejo... de cumplicidade e hoje de amor!.
Ela o admira por ele andar descalço pela estrada que ele mesmo tenta arrumar aos poucos.
Sim, É ela o admira... É ela o sente tão cheio de desejos dela que o medo algumas vezes a fez recuar algumas casas. Ela disse hoje nesse exato momento que o ama...Talvez tenha ele sorrido, chorado ou mesmo não acreditado. Mas repare, ela não quer ser o mundo agora...
Ela só deseja ser um estábulo aconchegante para acariciar e cuidar dos medos de ambos. Sim, ela o ama...
Mas diz o poeta que o amor e apenas uma chama!
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 01/04/2017
Alterado em 01/04/2017 |