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 Sim...
leia-me com a mesma calma com que te frequenta as vezes, que lhe tiro do sério; leia-me com a mesma urgência que me invade sem pudores! Agora, diante desse universo meu de versos e prosas... No meio de tantas histórias que se misturam as fantasias que sai de meus instintos por vida... Por desejos... Por amor; E que fui perceber o quanto te deixei ir além do limite permitido, e foi em um desses perdidos que minha alma se apaixonou pela tua já tão calejado... Tão Cheio de medo e ao mesmo tempo uma luz que se escondia por detrás de explosões ou crises de carência e atenção... Um homem menino cheio de vontades e fantasias que foi me tendo em doses homeopaticas aos poucos e me enchendo de suas águas e de seu fel doce-agre-doce. Foram poucas as vezes que fui consumida pelo teu suor em cascata, descendo pelas encostas de minha pele e invadindo meus mais secretos becos esvaindo pelos lençóis contorcidos pelos espasmos de um prazer instinto que vinha de ti dominando meus tremores mais a ousados. E foi diante desse turpor que me faz submissa de teus sonhos... É que percebi meu ciúme de teus olhos, o incomodo de tuas fantasias... E então dei-me conta que ja te amava e mais não compreendia! Me descobrir amando um corpo que absorve minhas seguranças e lança no olhar a cumplicidade de amantes... Me permito está amando uma alma que me invade em volúpia doidivanas de feras no cio. Amo! Amo gritado... Amo falado... Amo recitado... simplesmente te amo e tudo o que te move de medo, de fé, de esperança, de dias melhores, de dias de glórias! Não espero que acredites ou que aceite meu amor... Espero sim, que guarde essas palavras ausente de receio, ausente de brincadeiras, ausente de mentiras ou medo! Amo o tempo desse agora... Mais repare, não precisas ficar, pois amores de alma foram feitos para somente amar e seguir na evolução em outros caminhos. Guarde esses e outros tantos dedicados a ti, que amo doce, que amo calmo, que amo loucamente! amo-te acrônico tempo desse agora, posto que é chama! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 01/04/2017
Alterado em 01/04/2017 Comentários
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Tela de Claude Monet