... Expressividade ...

"Decifra-me mas não me conclua, eu posso te surpreender! - Clarice Lispector

Textos


Quantos problemas cabem em tua cabeça?
Quantos medos cabem dentro de ti?
Quantos eu cabem nesse momento em teu coração?...
Repare... me cabem pouco!
 
Há um turbilhão de coisas nesse agora sob teu céu e eu só queria ser um sol... Só queria ser uma nuvem passageira a soprar às tempestades, só queria ser uma estrela cadente diante de um pedido...
 
Tenho desejos ainda guardados em um canto secreto do meu corpo... Onde apenas tu tens a chave desse portal... Me falta coragem de ir embora...
 
O que há?
O que ficou depois do décimo primeiro dia daquele Dezembro que já se foi...

Fomos poucos mais fomos muitos...
Fomos o tudo e o nada...
Fomos álcool e fomos agua...
Fomos chocolate e fomos carne...
 
Mais sinto que te entristeço... E sentindo que tomo decisões minhas, sem te perguntar se posso... Simplesmente Faço!
 
Parece que vivi 12 meses em 02 dias... E como te quero!
 
E como te preciso... Mais te preciso inteiro! E nesse agora tens, uma vida à planejar e a se doar inteiro ao momento dado por Deus... Por isso, viva! viva em sua totalidade... 

E agora, nessa hora, onde meu colo não te cabe... Há um ser de luz que enche meus olhos todas as vezes que sou apresentada a ele e onde é no teu colo que ele se embala... E me pego em lagrimas...
 
Isso é normal?
Isso seria corriqueiro??
Seria porque sou emotiva demais??
 
Não menino acrônico, isso é porque o sentimento mais bonito começou a ser construído sem minha total autorização... E quem disse que esse sentimento pede autorização de alguém? Ele simplesmente chega te apresenta pela milésima vez a mesma pessoa e você simplesmente diz...

“tá bom, vou lá ver o que rola...“
E então saímos carregados de uma sensação tão boa que queremos mais... e saimos também com a estranha e porém, maravilhosa sensação de que não sabemos controlar esse turpor que é esse amor..
 
A tua voz me leva ao mais alto profano desejo... E teu corpo, por onde já serpentei, sei exatamente onde te faço menino...
 
Não...
Não é Sexo... Não é tesão...
 
É desejo de te completar o que teus instintos te pedem à  viver...
 
Eu vivi, foste meu...
Domado e domador...
Menino e Homem...
Loucura e gozo...
Cuidado e cuidadora...
                                              Acrônico e atemporal...
 
És bonito...
És trovão...
És o próprio tempo...
Desse que te trouxe pra mim, e que agora parou para que tu possas viver o que esse novo tempo te apresenta...

                                    E olha como ele é bonito, como brilha!
 
E quando o teu relógio voltar a girar... 
Estarei aqui...
Sabes onde me achar!

Com amor, pelo acrônico tempo,

 
Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 02/01/2017
Alterado em 02/01/2017


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