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 Minha admiração pelo tempo só cresce, sento na calçada de meus sentimentos que vivem me rodeando e às vezes, me mostrando sinais de novas possibilidades de conhecer mais a fundo corações que estão em volta de mim pulsando tão forte e mesmo assim , sem conseguir ouvir!
E foi então que os minutos nos apresentam nos faz rever conceitos, nos faz renovar a forma de como olhamos para alguém... Nos faz querer entender os “porquês” de algumas aproximações. E foi no terceiro olhar que notei um brilho diferente! A primeira impressão de imediato foi um contraste que correspondia a minha discordância habitual... Sempre fui mais ousada, sempre fui de iniciativa e isso sempre me fez atrair homens assim, que entendem meus sinais, que sabe quando digo “agora” e porque quero agora... Que ache legal eu ser direta... Ele se apresentava o oposto! Meio medroso... Talvez seja o charme que motivou eu tomar a atitude que quere-lo! Comecei a reparei um olhar que sorria e uma boca que encarava a minha e me faltava sentidos pra entender se estava sendo comigo mesmo! Assim fomos nos descobrindo. A perspicácia dele foi dominando minha inspiração e então o desejei com certa urgência, nunca antes sentida! Meus sentidos pulsavam quando imaginava que ele seria a personificação de um certo torpor que umedecia minhas entranhas e que me ansiava por uma noite de puro exilio de prazer, cujo o qual, apenas imaginava o que escondia aquele grande corpo, onde de olhos fechados teria toda coragem alimentada pelo desejo de me jogar sem rede de proteção... Uma espécie de descoberta de novos caminhos, de outros sentidos, de novas emoções. Muitas vezes, eu olhava pra as atitudes de explosão, as discursões que meio sem sentido que ele forçava por conta de não falar direito, de não olhar nos olhos... Como se eu fosse o homem de uma historia que nem tinha sido escrito ainda! Mais depois, eu parava pensava e imaginava... Deve pegar fogo se incendiado da forma certa ou mesmo dessa forma... Como uma força da natureza que vem destruindo tudo e de repente vem o vento e o tempo reconstruindo... E como esquecer o dia que te olhei pela quarta vez e disse pra mim mesma, eu o quero! Com toda força e explosão que vem dessa essência de macho, que morde que lambe que fala, que escuta, que bate que foi conduzindo meus instintos mais adormecidos e aflorando assim, um impulso do “eu” selvagem. E assim, ele me fez mulher! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 09/12/2016
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Tela de Claude Monet