Não é a dor que quero entender mas esse mistério de duas almas que não se tocam no físico. E têm quase uma unidade na imortalidade, mas é isso que eu quero! É disso que busco e te ofereço.
Eu sinto que você me quer, precisa de mim. Mas será que eu estarei ao nível de suas expectativas? Eu queria uma certeza, quantas vezes vislumbrei o que seria o derradeiro e nem início era, nem meio e nem fim! Eu quero a certeza do absoluto. A afirmação positiva, não quero os sonhos dos loucos, nem a vontade dos sem-alma. Eu quero a certeza da vida, a afirmação do amor. Não apenas um amor carnal e dirigido, mas do sentimento verdadeiro que se entranha na alma e que não existam mágoas, que não dissolva. Quero ter a certeza premonitória de que posso mergulhar, que não encontrarei uma pedra, quero a certeza da luz que não se machuca nos espinhos... Penetrar as sombras e não se inibe no mar… Ou a certeza, ou nada! Duas almas que constroem uma estrada juntas não sabem como esse trajeto será, mas têm apenas uma certeza quase sobre-humana... Que têm que construir juntas. São vidas independentes, mas harmônicas... São autônomas, mas responsáveis. Consistentes no que sentem e têm a certeza do que realmente sentem. Não é um “eu acho”, “pode ser”, “quem sabe”, “vamos tentar”, “se der certo”… É a certeza que só o verdadeiro amor tem que não tem fronteiras, nem modos, um amor que não espreita, não sucumbe, nem apenas existe para satisfazer nossos pequenos egoísmos. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 16/08/2016
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