Era um sardonismo penoso
De profunda tristeza medonha Ria na inocência perdida De um amor mal-amado que provinha! Ria ao sol do meio-dia Relembrando o gozo que o corpo cuspia Condenada as esperanças já sem vida De ser feliz com o homem que a possuía Era um obscuro sentimento de paixão Que bruto destino se fez eterno Donde teu suor bebi ao êxtase Embriagando-me do querer Desta saudade que me resta... Ria nas batalhas que perdia Pela ância de tentar esquecer-te Tua pele, teu cheiro, teu gozo. Virou éter, Fragância absoleto do corpo! Trancafiando minh’alma na ilusão De libertar-me para de ti, meu vicio. Matar-me!! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 10/06/2007
Alterado em 13/07/2007 |