Foge-me a lucidez que ainda vives
Dias se passaram e continuo aqui a te esperar... Esta tua ausência que me faz repensar No todo amor que ainda poderia lhe dá! N’alma um choro contido... Sufocado pelo repentino; Do sorriso por quem fez meus olhos tristes brilharem Hoje brilhas solitário na noite sem lua.. Foge-me a insensatez de toda nossa loucura Das fantasias guardadas pelo mar Dos beijos deixados para o dia de hoje Do pôr-do-sol, que não veremos juntos... Foge-me os sonhos onde vós trouxestes vida; Todos enterrados neste coração sempre despedaçado Um cemitério de amores fadados... Fica a incerteza do que vivemos... Fica a subjetividade do que poderíamos ter vivido... Ficam as risadas que tirei de ti... Fica guardado o cometa “quitam” que passou em mim! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 15/05/2007
Alterado em 19/07/2007 |