Tua alma de nobreza e encanto
Habitante de precioso coração Nem a morte mais bela de um guerreiro Será forte para anular essa paixão. Minh’alma que a tua guarda Onde te velo o sono em grande lua Seja meu amor resguardado pelo sol E que não arda em teu corpo... Não incomode tu’alma de gigante! Serei aquele brilho que nunca morre Escondido no fundo de teus olhos tristes Far-me-ei presente pela brisa que te toca E que em teu corpo se faz arrepio... Enxergai-me pela adaga dos sonhos A espada desbainhada d’outras eras Serei aquela feiticeira das dores Que no teu leito te abraça E todo o mau sobre ti, Penetre-me n’alma! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 19/04/2007
Alterado em 27/04/2007 |