Acostumada a caminhar só
Vou defendendo-me de amores impuros E nos últimos anos segura de mim Encontra-te não me fez desistir! Acostumada com o tempo que me contraria Curou a força a dor do amor que n'alma vivia Um suspiro de compaixão pra ti pedia E teu silencio acostumou minha agonia! Dar-me o querer de teus olhos tristonhos Meu lânguido olhar pela lua lhe via Se estavas feliz ou triste, logo sabia... Mais caminhava só... Nas letras e rimas! Doido foram os primeiros passos... O caminhar angustiante de pés descalços Espinhos e flores deixados pra trás E em todas as curvas procurava por ti! Uma caminheira segura, madura e só! Quem sabe na próxima curva Minha vida se esbarra na tua... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 10/04/2007
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