"Executivos vêem outras culturas como inoportunos desvios de norma” .
(André Laurent - Professor do Insead em Comportamento Organizacional) Ainda se percebe que muitas corporações são administradas como “Homocentered”, ou seja, constituídas de “sede” e “filiais” onde não há alterações na maneira como a mesma é gerenciada fora de seu lugar de origem ou país. Com o avanço da globalização algumas corporações têm se mostrado preocupado com a compreensão e entendimento sobre a cultura local, onde as filiais e ou sedes serão implantadas conforme a necessidade local. Diante disso, é valido ressaltar que já não é mais suficiente apenas a adaptação com a cultura local, mais sim o respeito com as pessoas em loco e seu entendimento através da percepção do comportamento caracterizado pela regionalidade, sendo assim, um estudo intenso que possibilite extrair os meios dominantes para gerenciar e conquistar bons negócios no dia-a-dia, além de destaque no mercado loca e respeito pelas concorrentes. Percebe-se que alguns gestores/lideres, encontram dificuldade de adaptação quando oriundo de outras localidades em liderar em um local totalmente diferente de sua cultura onde trazem consigo a idéia de que sua cultura é o “centro do mundo”; explica-se essa questão por dois diferentes pontos de vista. Um deles é a chamada ACULTURAÇÃO, no qual tudo é adquirido inconscientemente e, portanto profundamente incorporado à maneira como se vive, gerando assim, uma espécie de “cegueira” quanto ao seu próprio comportamento. O segundo ponto, reflete a dificuldade de olhar para si mesmo, quando não há um referencial, neste caso, poderá ser reduzido o efeito pela exposição a outras diferentes culturas. Mediante esta análise e com base em diferentes estilos de lideranças e suposições gerenciais que são na verdade fortemente moldados pelas culturas nacionais, que independente de qualquer caracteristicas traga consigo uma nova cultura onde a verdadeira forma de conquistar espaço local e um bom relacionamento com seus colaboradores ainda deva ser a “empatia” onde no mundo corporativo que aliada ao comprometimento é uma língua valiosamente universal. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 23/02/2007
Alterado em 04/06/2010 |