Custuma-se dizer que a competência de uma pessoa surge da soma de três características: habilidade, conhecimento e atitude. As empresas valorizam cada vez mais esta ultima em detrimento das outras. É claro que o talento continua sendo fundamental. Assim como os cursos de especialização, os MBAs e PhDs da vida. Mas, aos poucos, percebe-se que um profissional qualificado pode colocar tudo a perder se não se portar adequadamente. E, quando se é chefe, fica ainda mais complicado encontrar a melhor atitude. Por exemplo, nem sempre é fácil segurar a irritação para não espinafrar um funcionário na frente de todos, mesmo que ele tenha feito uma bobagem daquelas.
Sabendo disso, as empresas vêm investindo cada vez mais no treinamento de liderança. “Primeiro, é preciso que os lideres entendam melhores eles mesmos, para perceber o que gostam o que não gostam, o que fazem certo e o fazem de errado. Aí, sim, eles passam a incorporar novas técnicas”, (Sérgio Oxer, especialista em treinamento de lideres). Portanto, hoje o treinamento de lideres está ancorado em autoconhecimento e auto-avaliações constantes. O ideal seria que cada empresa criasse seus grupos de lideres para uma discursão, a fim de expor suas dificuldades para o todo. Dessa forma, pegam a mania de pensar sobre si mesmo. A idéia é baseada no conceito de inteligência emocional desenvolvido pelo psicólogo Daniel Goleman. O aperfeiçoamento da liderança se torna especialmente importante à medida que, como já foram ditas, as decisões serão cada vez mais descentralizadas. “As empresas vencedoras têm montado verdadeiras “fabricas de lideres”. Elas não dependem mais de um líder central para tomar as decisões, mas delegam poderes a lideres em vários níveis e os responsabilizam pelos resultados e pelo desenvolvimento dos talentos”. Mas convenhamos, que nada substitui o bom senso. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 31/01/2007
Alterado em 04/06/2010 |