Desejo apenas abrir meu coração,
[Poderás ouvi-lo?] Contar com teu sorriso, [Sorrirás pra mim?] Desejo suas criticas, [Poderás me entender?] Sim, há um falso querer... [Mas não és tu, não és!] Sofre o coração... [Na teia que mesmo teci] Acostumei-me a degustar da dor... [Não há sorte no amor?] A taça de vinho vazio, e assim embriago-me Um falso amor sem carinho... [fuga para solidão!] Madrugadas intermináveis... [Quase lentas!] De repente conversando com Deus, Me pego falando de ti... Madrugadas de insônias. [Lagrimas do Adeus, que nunca se fala!] Balbucia a angustia e pede clemência... [É na madrugada meu remédio pra dor!] A inspiração de escrever algo qualquer... Compor minha saudade e amor... [Dizem que é na madrugada que se perdoa, Quando ama um amor!] Acostumei-me a degustar dessa dor! [Minha taça vazia...] És o vinho mais doce e embriagante... [Porém, és de safra única e distante] E por isso... Acostumei-me a degustar dessa dor! Madrugadas de insônias e desejos... Festinhas solitárias com os pensamentos, [imagens do que suponhamos ter tido] Sua face em um gozo alucinógeno... [Madrugadas que suponho ter-te!] És o vinho de safra desconhecida... [Único... Amargo e doce... Forte e suave...] Acostumei-me a degustar dessa dor! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 22/04/2012
Alterado em 25/04/2012 |