Tenho segredos enterrados em minha derme
O ar de inocência persiste... Porém, meus pecados consomem minhas células; Por um segundo tenho pressa na liberdade, Mais o vento parece estar preso dentro de uma gaiola E eu não consigo tocá-lo... Não me deixa voar... Uma espécie de raiva me toma o ser... Feridas abertas, cicatrizes minando sangue... O amor parece ser camuflagem para uma raiva repentina. Insistência de algo que vem como uma imagem feliz... E novamente me perco; E novamente me desespero... E os desejos desses segredos afloram pela pele. E deixo você ir, [mais te amo, como ninguém, mas] Fuja pra bem longe de meus olhos... Por favor, não respire e nem cante... Não posso impedir meu coração de te escutar; Não consigo não me importar... Me entregue ao destino sombrio da solidão Se estou sozinho não tenho o que odiar... Tinha um sorriso farto e largo; Porem o tempo o tomou pra si... Pensei que poderia mudar tudo, e lhe dá outro caminho... Mais espero jamais saber... Caso não queiras voar comigo! Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 29/03/2012
Alterado em 29/03/2012 |