A lua tão pálida
coloca uma diadema em seu cabelo ruivo A lua tão rosada repleta de glória com seu vestido furado A lua tão pálida acaricia a opala dos seus olhos cansados assim eu te dou boas vindas ao meu coração ferido Menino, sinto tua alma pedinte eu sinto suas correntes que buscam minhas mãos Eu sinto seu cheiro E seu grande tamanho E esqueço da minha dor Eu sinto em seus lábios um odor de febre de uma criança faminta E sobre o seu toque Eu sinto uma embriaguez que me destrói A lua que desaparece O menino também Sob o céu sem lua Eu choro ao entardecer Meus sonhos perdidos. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 09/02/2012
Alterado em 15/02/2012 |