Quisera repousar na espera desse agora
Esquecer esse silencio que chora e incomoda Quisera desabrochar ao chegar da primavera E ver sorrir essa saudade que agora chora, Ah! Quem dera... Há sempre um recordar de sorrisos de outrora Um vislumbre, um sonho... Quimera descontente, Que incomoda n’alma igual daninha erva, Sufocando ruínas lembranças que a vigora contente. Quisera fechar os olhos para o mundo selvagem Diante do descanso a beira de um rio distante Sentindo apenas o beijo do vento uivante... Levantando folhas secas como bailarinas lembranças... Quisera não querer esperar ninguém nessa vida Morrer em harmonia com as dores que há, Descansar dessa busca de amar... E tirar dos ombros a solidão crucificada, Que pesa os sonhos, quisera!... Ah! Quem dera... Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 28/01/2012
Alterado em 05/02/2012 |