Que lagrimas são essas que caem
Nem me pedem licença, Simplesmente caem... Que sufocam meus olhos e tentam afogá-los Sem mesmo me darem chance de salva-los! Que saudade e essa que dilacera alma E de repente te faz sentir só... Só, no meio de tantas pessoas que te amam, E nesse momento nos entristecemos Por não corresponder ao amor que lhe prometem. Vou sair por ai de pés descalços, Caminhando sem rumo certo e sem pensar em nada. De repente poderei me esbarrar com meu pior E lutar a favor do meu melhor... Mais o meu melhor que ainda não encontrei; E ainda aprendendo a ser forte, atrás da personagem que criei. Que lagrima e essa que me molha o vestido; Que borra e avermelha meus olhos... Porque a felicidade simplesmente não chega de surpresa; E me prova que sempre estive errada. Já não há como salvar meus olhos do afogamento, Turvas águas de medo e de felicidade... Medo do agora e felicidade nos amanhãs, Preciso de menos intensidade e mais calmaria; Os pés já sangram pela estrada esburacada, Há uma luz fraca que me segue e me faz confiante... Talvez seja mais uma alucinação de uma breve felicidade; Por isso não empolgo com seu caminhar ao meu lado. Só quero parar de chorar e sorrir um riso mais meu, Tem uma pedra ali, ao lado de um lago de águas azuis, Ali, sim... É ali que me deitarei na ilusão... [ de você me salvar!] Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 17/12/2011
Alterado em 28/01/2012 |