Eu tinha guardados meus desejos
Dentro de um mundo meu de permissões Onde não havia traições, posses, obsessões Havia o senhor respeito entre meus anseios Foi então que o acaso me apresentou você. Você que não tem medo de me mostrar sua face Sem mascaras... sem receio do que eu vá pensar. Me despi de todos os pudores e simplesmente... Me permitir... ser você! Me permitir... ser eu mesma! De repente vi meu fogo refletido em teus olhos, E reconheci os tremores de teu corpo sob o meu Comprei teus sonhos e aticei tantos outros teus; Mais quem és que ainda não sei... Seria a chuva que caia enquanto o fogo ardia, Ouça a minha voz que te arrebata às entranhas E acorda todos teus desejos inquietos. Ouça... Apenas ouça o som de minha voz... E olhe nos meus olhos e diga o que vê; Enquanto isso se dispa de tuas vestes E se coloque a minha frente sem caráter algum... Feche os olhos enquanto te beijo sem pressa, Me comande as vezes... E em outras nada faça, Confie apenas no que tenho pra lhe presentear. O prazer em sintonia mutua... ! Descobristes meus mais secretos desejos; Gozar sob a lua, adormecer sob a grama... Acordar com provocações sob o sol que diz bom dia, Deixar-se molhar pela chuva que atiça o fogo de mim. Correr nua e ir de encontro ao mar, Deixar-me ser amada pelo sal que me molha... Enquanto sua boca meus seios são tomados; Um trio sob as estrelas que caem inspiradas E traz no vento o gozo de nos três sob forma de espuma. Lembro de tudo o que ainda não fizemos Do que podemos... Do que nos permitimos. Tenho meus dedos para te tocar sem hora pra terminar; Tenho meus lábios para te calar quando o prazer, Teu corpo sob o meu tremer... Permita-me dizer que me permito. Homem do acaso que um dia de sol meu beijo tomou; E com ele deixou o gosto de aventura carnal Onde o “não” só é permitido quando a sintonia acaba. Monet Carmo
Enviado por Monet Carmo em 05/12/2011
Alterado em 18/01/2012 |